Orientação a pais ou responsáveis

O desejo de que os filhos cresçam felizes e tornem-se adultos saudáveis e funcionais é comum. Almejamos a saúde mental e o bem-estar daqueles que queremos bem. Contudo, cada filho é diferente do outro, assim como cada pai ou cuidador – que tem uma personalidade, uma história de vida e uma visão de mundo particular. Em alguns momentos, podemos ficar perdidos sem saber como agir. Não há receita de bolo, cursos ou fórmulas para educar os filhos.

Anos de pesquisas científicas em saúde mental da infância e da adolescência não criaram fórmulas de como criar os filhos. No entanto, iluminaram os vários caminhos possíveis para que as crianças tenham uma boa saúde mental, aprendendo a reconhecer e gerenciar suas emoções, fortalecendo sua autoestima e tendo uma vida onde o que importa – e é a base para a saúde mental na vida adulta – é a conexão emocional saudável e de qualidade estabelecida com os pais ou cuidadores.

A orientação a pais busca reconhecer o que os pais estão fazendo que já é positivo com os filhos, potencializando essas ações, além de identificar o que estão fazendo que pode não estar ajudando. À luz de pesquisas científicas em terapia cognitivo-comportamental e de teorias consonantes com essa abordagem, aprender com alguns “erros” – que até tinham boas intenções – e desaprender algumas “verdades” em prol do bem-estar emocional dos filhos faz parte do processo de tornarmo-nos os pais que gostaríamos de ser e atingir o objetivo de que nossos filhos sejam competentes e felizes.

O processo de orientação a pais pode ser realizado individualmente ou em grupo e é indicado para:

  • Pais de crianças que querem aprender formas de ajudar a promover o bem-estar, a autoconfiança e a saúde emocional de seus filhos;
  • Pais de crianças que estão em tratamento psicoterápico, visando auxiliá-los a potencializar os resultados da terapia de seu filho;
  • Pais que gostariam de aprender como manejar “birras”, crises de choro/agressividade, entre outros.